Mais um ano que vai acabando, e mais um outro por vir.
ano de bastante brigas, dificuldades, de fraqueza mas também de coragem.
também ano de diversão, novas amizades, e realização e festa e amor e vida!
Tudo tem seus altos e baixos, mas levar apenas os bons momentos é tão mais prazeroso, ainda mais com a consciencia limpa - ou pelo menos parte dela -. Sinceramente sempre nos lembraremos de momentos ruins, mas chega em uma fase da vida em que "tudo é festa (8). E temos que fazer dessa festa, a melhor de todas as anteriores e a melhor do mundo inteiro e mais um pouco.

Vamos esquecer de tudo o que tivemos, e de tudo o que vivemos. Vamos apenas gritar para o mundo e sermos felizes. Esqueça as brigas, elas não valem nada para o novo ano, esqueça tudo, faça uma limpa na sua memória. deixe livre para o ano que está para chegar, ele superará todos os outros anos e tudo vai melhorar a cada dia que passa.Não pense no que fez ontem, faça hoje e tenha alguma ideia para amanhã. Seja um viajante louco, sinta a vibe. sinta-se livre!

Eu quero ir embora, eu quero um amor que me carregue para longe daqui, que me leve, me leve, me leve embora, me ame com força e desespero, machuque minha boca no primeiro beijo porque queria muito, que tatue meu nome no braço mesmo sabendo que não é para sempre. Vamos fugir, vamos sumir, ser estranhos longe de todo mundo.
Eu quero um amor que me puxe com força e não me dê opção senão me deixar levar, eu quero ir, eu quero ir, eu quero ir embora daqui. Eu quero um amor que me perca, me ache, me deixe tonta e confusa, eu quero, eu quero um amor que me leve, que perca, me ache, que me ganhe de cara.
Que me guie, me guarde, me governe, me ilumine, me incendeie, me cause insônia e raiva e ciúme e lágrimas e febre e riso. Eu quero um amor que me canse, me canse, não canse nunca e me canse e se canse. Eu quero um amor de verdade, puro, limpo, imaculado, sagrado, que vá até o fundo, até onde ninguém foi.
Eu quero um amor que me olhe nos olhos, não tenha medo de se jogar no abismo, de se jogar em mim, disposto a arder no inferno por nós. Que esteja lá não importando para onde eu queira ir.
Eu quero um amor de janta e café da manhã, que não prometa nada, que não dê nada além do que for tão verdadeiro que me deixe doente, louca, rouca, suada, cansada, que arranque minha paz junto com meu coração.


Eu quero um amor que me leve até o fim."

Clarah Averbuck.

Já parou para pensar que sua vida tranquila, normal, cotidiana pode mudar radicalmente num único segundo? Apenas basta você estar no lugar certo, na hora certa. Ou no lugar errado, na hora errada.

Em certos momentos da vida a única solução é aceitar o desastre. O que acontece, é que numa certa altura da vida, você percebe que os sonhos de seus pais para você, não são necessariamente os seus sonhos. O meu sonho eu não tenho a menor ideia do que pode ser. Claro que alguma noção eu já tenho, mas muito distante do que meus pais acham correto. E quando dizem que a única coisa que pode-se fazer quando não sabe agir é não fazer nada, é o que eu fiz durante esse ano inteiro: nada. A vitória é um álívio, mas a derrota se você souber como aproveitá-la também não deixa de ser.
"Se o chão é o limite para queda, saber que dali você não passa não deixa de ser um belo conforto." E cá entre nós, depois de estar no fundo do poço, não tem muito o que se fazer além de pensar porque deixei de fazer tudo aquilo durante todo o ano, o que encomodava. Talvez as minhas dúvidas sejam melhores do que as verdades aceitas sem nem ao menos pensar. Tudo bem que errar é fundamental, isso é até clichê. Mas em alguns momentos a melhor coisa a fazer é jogar tudo pro ar. OK, tudo isso eu fiz. O problema vêm depois, ou no caso agora.
Como vou consertar o estrago que eu cometi? Sou uma pessoa, que absolutamente não suporto saber as respostas das minhas perguntas, aquelas ali encima. Mas sim, eu sei. e sei todas e mais meia dúzias que giram em torno dessas. E tudo se encaixa em uma só palavra: diversão. Sim, aproveitei o ano inteiro, da melhor forma possível mas esqueci da única coisa que vai me livrar mais ainda dessa liberdade não conquistada totalmente: o colégio, o ano. Agora não tenho mais tempo para consertar, me sinto meio-a-meio, recheada de um lado com o erro inconsolável e do outro o sorriso conquistado com toda essa farra.
Errar é fundamental, aceitar o erro é opcional.

pessoas verdadeiras custam caro no mundo de hoje.

o que torna algo tão indiferente?

que venham os amigos-imaginários.

Lembrar de quando era criança, ouvir as velhas músicas clássicas, sonhar e rir de praticamente tudo. E naquela época ainda achávamos que não era o suficiente, que não éramos felizes.
E olhar agora, as músicas que ouvíamos, os sonhos que tivemos, tudo o que fizemos. e ainda pensar que dizíamos aquela loucura. Infelicidade talvez seja uma palavra forte demais.
Temos tanto o que lembrar, quantos momentos, como a felicidade dos pais ao escutar um primeiro "mamãe" ou dar o primeiro passo, o primeiro amigo, primeiro dia na escolinha. São coisas tão normais, mas tem um valor tão grande. E talvez na hora não demos o devido valor, e só depois de um tempo perceber que é uma das coisas das quais mais lembramos.
Agora achamos que não somos felizes, que não temos nada, que os pais só estragam a vida.
Mas não imaginamos o quanto aproveitamos, e ainda aproveitaremos. E talvez vamos nos dar conta disso, só daqui um tempo. E quem sabe então, no final de todo esse ciclo, terminaremos com um tão esperado sorriso espontâneo.

talvez devessemos não nos importar tanto.

afinal, quem tanto se importa; pouco vive.

o tempo em que nós éramos invencíveis
eu e vocês, contra todo o resto.

ruas feitas de ouro, e pessoas usando asas de anjos.
relógio passando lentamente, uma hora adiantada.
podemos continuar com o barulho,
afinal somos desconhecidos. viajantes, estrangeiros.

não nos culpamos, não nos responsabilizamos
isso é tudo controlável, e somos capazes de enfrentar as consequências.

fazemos de uma forma madura,
ou imatura às vezes.

palavras são tão insignificantes. um olhar pode ser tão precioso, não precisando de absolutamente nada, apenas esse olhar.

os tempos em que não nos apegávamos a ninguém, amigos que não faltavam e até sobravam.
sem interesses maiores, com pouca coisa. e como era divertido, mas talvez não fosse verdade.

Agora nos vemos crescidos, e com apenas o necessário para ser feliz, descontar a raiva, lamentar algo, ou simplismente tê-los para si a hora que bem entender. Mas cada vez mais apegados uns aos outros, e isso não é tão ruim, quando é reciproco. basta alguns dias, algumas semana, que já estamos em outra, mas os amigos não, eles não mudam.

talvez eu precise me apaixonar novamente
talvez eu precise de tempo.
talvez eu nem precise de nada.

fumaça


cheiro agradável para alguns, diário.

repugnante para outros.

apenas fumaça com cheiro. verdadeiramente desnecessário e nem sempre obrigatório.

olhos vermelhos, cansados.

seus olhos ao nascer de mais um dia, revelam tantos sentimentos diferentes.

inchados, e embaçados. esses olhos claros, vendo um mundo tão desigual, e então eles sorriem como se quisessem dizer "tudo vai ficar bem".

o mundo visto de uma janela, parece tão quieto, silêncio.