domingo, 27 de dezembro de 2009

Eu quero ir embora, eu quero um amor que me carregue para longe daqui, que me leve, me leve, me leve embora, me ame com força e desespero, machuque minha boca no primeiro beijo porque queria muito, que tatue meu nome no braço mesmo sabendo que não é para sempre. Vamos fugir, vamos sumir, ser estranhos longe de todo mundo.
Eu quero um amor que me puxe com força e não me dê opção senão me deixar levar, eu quero ir, eu quero ir, eu quero ir embora daqui. Eu quero um amor que me perca, me ache, me deixe tonta e confusa, eu quero, eu quero um amor que me leve, que perca, me ache, que me ganhe de cara.
Que me guie, me guarde, me governe, me ilumine, me incendeie, me cause insônia e raiva e ciúme e lágrimas e febre e riso. Eu quero um amor que me canse, me canse, não canse nunca e me canse e se canse. Eu quero um amor de verdade, puro, limpo, imaculado, sagrado, que vá até o fundo, até onde ninguém foi.
Eu quero um amor que me olhe nos olhos, não tenha medo de se jogar no abismo, de se jogar em mim, disposto a arder no inferno por nós. Que esteja lá não importando para onde eu queira ir.
Eu quero um amor de janta e café da manhã, que não prometa nada, que não dê nada além do que for tão verdadeiro que me deixe doente, louca, rouca, suada, cansada, que arranque minha paz junto com meu coração.


Eu quero um amor que me leve até o fim."

Clarah Averbuck.

2 comentários:

  1. Nossa que texto lindo, não conhecia.
    posso postar ele no meu fotolog? rs


    aaaaah PARABÉNS, haha huhu
    e ainda estou esperando meu bolo por sedex ein!
    risos.


    bjs linda gauchinha :)

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  2. pode sim. rsrs

    pode deixar, vou mandar hein.

    :**

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